Da cabeça aos pés

19/06/2007

OBJETIVO : reflexões sobre a vida, os tipos de comportamentos que habitualmente tomamos, auto-conhecimento.

MATERIAL: papel pardo ou cartolina e recortes de revistas ou papel e lápis

COMO APLICAR: você pode enriquecer esta aula, trabalhando em grupo e montando a partir de variados recortes, uma figura humana, que será colada no papel pardo ou na cartolina e fixada na parede. Ou então, distribua individualmente o papel e lápis e peça que façam um desenho de uma criança, de um boneco, de uma figura humana.

ANOTAR NA FIGURA:
Diante dos olhos : as coisas que viu e mais o impressionaram.
Diante da boca : 3 palavras ou atitudes dos quais se arrependeu de dizer ou fazer.
Diante da cabeça : 3 idéias das quais não abre mão.
Diante do coração : 3 grandes sentimentos.
Diante das mãos : ações inesquecíveis que realizou.
Diante dos pés : piores situações em que se meteu.

Converse com o grupo:
– que situações surgiram com mais facilidade?
– em qual anotação sentiu mais dificuldade?
– existiram situações em comum com algum colega?

– o que o colega relatou serve de exemplo para mim?

– como eu resolvi cada situação?

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A culpa é sua!

15/06/2007

OBJETIVO: é mais fácil colocar o problema ou a culpa no outro esperando que ele mude, se transforme ou dê o primeiro passo. Justificamos nossa resistência em olhar para nós mesmos e dar um passo além colocando o empecilho no outro e os relacionamentos vão se complicando …
MATERIAL: papel e lápis
COMO APLICAR: vamos perceber a facilidade de criticar e a dificuldade de colocar-se no lugar do outro. Vamos dar a oportunidade de todos experimentarem situações em que terão autoridade, respeito dos demais, poderão dar a última palavra, darão orientações e conselhos, etc.

Divida a turma em quatro grupos: professores, pais, mães e crianças, onde as crianças podem ser divididas em outro grupo de aluno e filhos. Cada grupo irá elaborar uma lista de reclamações a cada um dos outros grupos, destacando qual é o seu papel e o que é esperado do relacionamento com o outro grupo. Por exemplo, o que um aluno espera de um professor, que comportamento é adequado no caso de cola ou falta a uma prova ou briga dentro da sala de aula. Descubra situações que geram conflito e que solução pode ser encontrada. Veja os dois lados da história, daquele que tem a autoridade e daquele que deve obedecer. Coloque frases que costumamos usar como desculpa:

” Não dá tempo”

” eu gostaria , mas ele….”

” você não conhece nossa realidade”

” você não entende”

” se eu tivesse outra oportunidade”

” nesta escola não é possível”

” o professor não deixa”

” porque ele é que…”

” a culpa é de ….”

” se eu pudesse fazer dessa forma”

Ao final, conversar com o grupo:

– que conselhos úteis foram dados?

– consigo perceber a dificuldade de educar?

– e de ser educado?

– mudei meu ponto de vista?

– percebo melhor as boas intenções ?

– sou capaz de mudanças?

– será possível construir uma nova relação?


Imitando, Sentindo e Experimentando

15/06/2007

OBJETIVO: experimentar sensações ao expressarmos um sentimento, conhecer os sentimentos e as sensações que eles nos causam.

MATERIAL: recortes de revistas com diferentes expressões.

COMO APLICAR: mostre ao grupo as variadas expressões dos recortes de revista. Dê nome aos sentimentos de acordo com a expressão demonstrada e converse sobre este sentimento. Vá escolhendo sucessivamente voluntários para imitarem as expressões. Converse com o grupo:

– a sensação é de conforto ou desconforto?

– expressso melhor sentimentos positivos ou negativos?

– com que expressão me identifiquei mais?

Busque situações em que sintam:

– raiva, medo, inveja, culpa

– compaixão, admiração, ternura

ou situações em que fiquem:

– eufóricos, felizes

– deprimido, revoltado.


Jogar o Lixo Fora

15/06/2007

OBJETIVO: você já reparou como carregamos coisas desnecessárias? e que alguns acontecimentos terminam, mas não o deixamos ir embora?

MATERIAL: tiras de papel e lápis, uma caixa ou lixeirinha

COMO APLICAR: converse com o grupo sobre a nossa tendência a guardar coisas que vão se acumulando e ocupam um espaço que poderia estar sendo mais bem aproveitado. Estaremos falando de um lixo interior, mas você pode iniciar sua aula dando exemplos materiais, abrindo a mochila de um aluno e vendo o que ele carrega e separando o que é imprescindível. Faça o mesmo com sua bolsa ou pasta. Abra um armário que esteja em sua sala de aula e verifique o que está guardado ali dentro. O que é útil para o grupo e o que poderia ser descartado ou passado adiante.

Distribua os papéis e lápis para sua turma e peça que escrevam aquilo que está dentro deles e pode ser descartado:

-de nossa cabeça: preconceitos, idéias radicais, valores estagnados, julgamentos

-de nosso coração: mágoas, rancores, tristezas, desânimo

Depois de um determinado tempo, circule com a lixeirinha pela sala e a medida que cada um vai jogando fora seu lixo, peça que falem sobre a situação ou sentimento, compartilhando com todos, esvaziando o lugar.

Para finalizar, busque com o grupo sugestões para preencher os espaços vazios:

com novos conhecimentos

com amor

com pensamentos positivos

com alegria

Será que todos ficaram mais leves?


Eu me chamo …

13/06/2007

OBJETIVO: auto-conhecimento, tornar os membros do grupo conhecidos a partir de um aspecto importante de sua personalidade e refletir sobre o processo de escolha e analisar os sentimentos nele envolvidos.

MATERIAL: Crachás de cartolina, fita crepe ou cordão, lápis ou canetas hidrocor.


COMO APLICAR: Cada criança irá pensar e refletir sobre alguns aspectos de sua personalidade. Promover uma breve discussão com o grupo. Cada um vai escolher um novo nome de acordo com suas características e gostos pessoais. Não é apelido, é demonstrar uma forte característica, como os nomes indígenas, por exemplo, “pássaro livre”, “flecha raivosa”, ” touro bravo”. Escreva o novo nome na cartolina e fixe com a fita na roupa. Em seguida, um por um explicará para todos o porquê do novo nome.

Pontos para discussão:

– o que significa essa escolha usando um novo referencial

– o que os integrantes do grupo sentiram ao fazerem as escolhas e ao serem chamados pelos novos nomes

– se as escolhas em geral foram nomes com características positivas ou negativas

– se os nomes escolhidos correspondem ao que o grupo conhece da pessoa

– as dificuldades que tiveram.


Nosso Crachá

01/06/2007

OBJETIVO: fortalecer os laços de amizade, perceber as características do outro, receber e aceitar críticas

MATERIAL: uma lista com o nome de cada aluno, cartões simples, como crachás, previamente feitos, com espaço reservado para escrever ao final da aula um nome e uma característica do aluno. Você pode enfeitar cada cartão com um adesivo, um desenho ou colar com durex um pirulito ou uma bala. Cada cartão terá escrito uma mensagem, que poderá ser: ” Parabéns, ———-! Você é reconhecido por ————-“

COMO APLICAR: Prepare a lista com o nome dos alunos listados com uma chamada, e, lado a lado, escreva qualidades como amigo, honesto, amoroso, cuidadoso, sincero. A lista passará por toda a turma, onde cada um irá colocar um X na característica predominante do colega. Se voce tem uma turma grande, leve mais de uma lista. Exemplo:
amigo honesto amoroso cuidadoso sincero

João XXXX X XXX X
Carla XX XX XXXXXX

Recolha a lista e escreva os cartões individuais, colocando o nome e a qualidade que mais tiver X na lista avaliada pelo grupo. No caso acima, João receberá um crachá: ” Parabéns, João! Você é reconhecido por ser um bom amigo.”

Se você preferir, cada um poderá enfeitar o crachá depois de recebido.

Converse com o grupo sobre como cada um recebeu seu crachá e se reconhecem aquela qualidade como predominante.


Eu fiz para Você …

01/06/2007

OBJETIVO: fazemos o que está ao nosso alcance para valorizarmos e mostrarmos o quanto é importante o nosso colega?

MATERIAL: lápis colorido ou canetas, retângulos de papel, cartolinas ou papel ofício recortados em formato de camiseta ou bandeira

COMO APLICAR: escreva o nome de cada aluno nos retângulos de papel e distribua pelo grupo. Verificar se alguém tirou o próprio nome e trocar. Pedi que todos mantenham segredo sobre o nome sorteado. Explicar ao grupo que a missão de cada um é fazer uma camisa ou bandeira para oferecer ao colega cujo nome está com você. Cada um poderá criar um slogan, um desenho, uma palavra que reflita o que o colega representa.

Este é um exercício de amor ao próximo através de nossas atitudes e do cuidado com o outro. Após a entrega da camisa simbólica, observar:

– como foi feito a tarefa? com capricho ou com má vontade?

– você vestiria a camisa que você ofereceu?

– a que você recebeu combina com você?

– a mensagem ou slogan é positivo?

– como as camisas foram recebidas?

– percebemos o carinho e a valorização feita por quem nos tirou?

– representamos mais valores positivos ou negativos?

– você se sentiu a vontade da forma como foi representado?


Varal de Sentimentos

01/06/2007

OBJETIVO: conhecer melhor os sentimentos e como lidamos com eles, como nos relacionamos conosco, com nossa família ou com outras pessoas.

MATERIAL: barbante, papeis recortados, lápis, clips ou pregadores de roupas

COMO APLICAR: pendure o barbante ao longo da sala como um varal para secar roupas. Faça diferentes formatos de recorte no papel, como por exemplo, nuvem, raio, sol, estrela, gota, coração, lâmpada, balão. Faça quantidades suficiente para que todos recebam pelo menos um papel e que haja repetição de formas. Se sua turma for muito grande você pode dividi-la em grupos menores que trabalharão em cima de um formato escolhido em consenso. Explique a turma que iremos conversar sobre sentimentos e as sensações que eles nos causam. Deixe cada um escolher o formato de recorte relacionado ao sentimento que irá descrever ou que possui como característica marcante. Por exemplo, o recorte em forma de raio se relaciona a raiva, cólera, impaciência. O recorte em forma de nuvem pode ser relacionado a paz, a calma, a mansietude. Você pode facilitar listando no quadro o nome de sentimentos. Peça que cada um escreva de um lado do papel o nome do sentimento, e do outro lado do papel, uma situação que ele tenha vivido em relação a este sentimento, pela facilidade ou pela dificuldade de lidar com ele. Não é necessário identificar quem escreveu. Vá pendurando os papéis a medida que forem acabando de escrever. Quando todos tiverem colocados seus sentimentos no varal, chame alguém do grupo e peça para escolher um dos recortes, virar o papel e ler para o grupo o que está relatado. Pendurando o outro lado escrito no varal, ele irá falar, acrescentar informação, discutir ou dar solução ao que foi escrito no recorte. A discussão é aberta para todos. Chame outra criança para falar sobre outro sentimento e assim, vá chamando e conversando até que todos os recortes tenham sido virados no varal.