Ontem, Hoje e Amanhã

05/03/2007

OBJETIVO: fazer uma autodescoberta e uma pesquisa de nossa essência através de uma recordação e projeção de desejos, gostos e valores em três períodos da vida de cada um, percebendo que ontem é o direcionador do amanhã, mas olhando a importância de hoje.

MATERIAL: folha de papel e lápis

COMO APLICAR: cada aluno recebe três folhas de papel. Na primeira folha deverá registrar as lembranças de dois ou três anos atrás, podendo representá-las com desenhos ou frases:

– como eu era

– como eu me sentia

– com o que eu me preocupava

– do que eu mais gostava

– do que eu menos gostava

– no que eu acreditava

Na segunda folha:

– como eu sou

– o que sinto

– no que acredito

– no que deixei de acreditar

– o que ainda quero

– o que eu quero de novo

Na terceira folha:

– o que quero mudar em mim

– o que quero buscar para mim

– o que desejo que aconteça a outros igual ou diferente do que vivi

– até onde pretendo chegar

Conversar com o grupo sobre valores recebidos e os valores de hoje, quais foram essenciais, que pessoas tem ou tiveram papel significativo, se sou persistente ou teimoso em meus desejos, se eu me preocupo com todos ou só comigo. Lembrar que estamos construindo hoje nossos valores de amanhã com base naquilo que fomos ontem.


Vestidos para a glória

01/03/2007

OBJETIVO: normalmente criamos uma primeira impressão do outro, baseados em sua aparência, e dificilmente mudamos de opinião. Com isso, criamos preconceitos, certezas e fazemos julgamentos. Nesta dinâmica, vamos analisar se a primeira impressão é justa ou não.
MATERIAL: fotos recortadas de pessoas de maior diversidade possível; fotos de pessoas famosas da mídia, atores de novela ou do cinema, de preferência daqueles que conhecemos algum feito importante. As crianças não precisam conhecer a pessoa retratada na foto.
COMO APLICAR: mostrar as fotos ao grupo, uma por uma, e cada um vai dizer que impressão é passada baseado unicamente na aparência.
Exemplos:

– um grupo indígena, que usam adereços estravagantes e que dá valor a natureza

– Gandhi, que se vestia com as roupas que ele mesmo tecia, de aparência bem simples

– Raí ou Zico, bonitos e ricos, jogadores de futebol e suas escolinhas de esporte para crianças carentes

– o ator Richard Gere, bonito, bem apresentado e com valores esprituais bem desenvolvidos

– Bill Gates, de aparência nerd, riquíssimo, e com valores altruísticos aplicados

– Stephen Halkings, cientista, tetraplégico e com inteligência fenomenal e sua contribuição para o mundo
– Francisco Cândido Xavier, de aparência simples e valores do bem natos

Ao final, cada um olha para sua aparência e faz o relato da impressão que julga causar e se esta é justa ao que você é.


Por fora ou por dentro?

01/03/2007

OBJETIVO: somos impulsionados por modismos, opinião alheia, necessidade de afirmação, esforço de inclusão no grupo e acabamos querendo ter e usar determinados objetos que muitas vezes não combinam com nossa personalidade e até mesmo com nosso físico. Com isso, ficamos “ocupados ” e esquecemos do que é realmente importante.

MATERIAL: figuras recortadas de revistas e jornais, como roupas, jóias, telefones celulares, TVs, carros, uma situação de poder ou riqueza, etc, e também figuras como o pôr do sol, água limpa, família, a letra de uma música de mensagem positiva, etc. Levar uma quantidade suficiente para que as crianças possam escolher mais de um objeto ou situação e ainda sobre figuras.

COMO APLICAR: Formar um círculo e espalhar as figuras no centro para que todos possam observar por um momento. Em seguida, pedir ao grupo que se levante e pegue aquelas figuras de que eles gostaram. Um tumulto deverá ser criado, mas mesmo este momento será usado nas conclusões sobre o tema.

Observar:

– quais foram as figuras preferidas

– quem pegou o “melhor” para si

– se alguém ajudou na escolha do outro

– se houve reflexão para a escolha

– se houve preocupação com quantidade ao invés de qualidade

– se sobraram figuras que não representam bens materiais

– se sobraram figuras que representam bens materiais

– se o grupo conseguiu perceber qual a verdadeira riqueza a ser alcançada e que ninguém consegue retirar de nós.


Histórias divertidas para integração do grupo

23/02/2007

OBJETIVO: Realizar a integração entre os alunos novos e os alunos antigos, ou entre todos os alunos caso ninguém se conheça.
IDADE: 11 a 13 anos
MATERIAL: Uma folha em branco e lápis para cada grupo.

DINÂMICA:

Divida a sala em grupos de mais ou menos 4 participantes. Cada integrante do grupo irá contar para seus colegas de grupo uma história engraçada que já passou. Pode ser um dia que pagou um mico, uma viagem, um dia de praia. Dê sugestões e conte uma história sua para incentivá-los.

Depois que todos tiverem contato suas histórias os integrantes deverão escolher as duas melhores e escrever no papel.

Um integrante do grupo será escolhido para ler as histórias na frente da sala. Depois de contar, os outros grupos deverão adivinhar de quem é a história contada.

Aproveite para soltar sutilmente alguns ensinamentos baseando-se nas histórias contadas.


Quem é quem na sala de aula?

26/01/2007

OBJETIVO: Conhecer os novos alunos da turma e realizar a integração entre os alunos novos e os alunos antigos, ou entre todos os alunos caso ninguém se conheça.
IDADE: 11 a 13 anos
MATERIAL: Uma folha em branco e lápis para cada aluno.
JUSTIFICATIVA:

No grupo da Rocinha em que trabalho as turmas são divididas de acordo com a idade das crianças. O meu grupo é de crianças de 11 a 13 anos mais ou menos. Todo ano eu escolho algumas, mais velhas e mais preparadas, para “pular” para a turma seguinte e recebo algumas da turma dos mais novos (9-11).

Acaba que a turma fica separada em dois grupos que já se conheciam e por esse motivo fazemos as primeiras aulas do ano de integração entre as crianças. Essa é uma delas.

Essa aula também serve para turmas completamente novas com alunos que não se conhecem.

DINÂMICA:

Faça uma roda na sala e coloque as crianças sentadas de forma que cada uma não conheça o amigo do lado. Eu no caso, intercalo entre alunos novos e alunos antigos.

Cada aluno recebe um papel e um lápis. Cada participante deverá anotar o nome do amigo da sua esquerda. Escolha um para começar e peça que ele fale o nome em voz alta.

Agora cada um deverá tentar adivinhar:

  • O que o amigo mais gosta de fazer
  • Qual música que o amigo mais gosta
  • Uma característica de personalidade (extrovertido/falado, tímido/quieto, hiper-ativo/agitado, tranquilo/calmo)

Eles não podem conversar entre si, a sala tem que estar toda em silêncio.

Depois de 10 minutos peça para que um comece dizendo o que anotou e para o amigo confirmar se é verdade ou não. Quem acertar as três coisas sobre o amigo é o vencedor!

Com esta dinâmica você também irá conhecer melhor as crianças e saberá o que elas gostam de fazer, suas músicas preferidas e suas características, vá preparado.


Músicas para as crianças

28/11/2006

Para colaborar na pacificação do ambiente, na integração do grupo, na harmonia em geral, uma boa dica é começar e encerrar as aulas com música, além da prece.

O ritmo da canção é dado pelo primeiro título.

As letras são de Silvia Cristina Stars de C. Puglia da FEESP (Fed. Espírita do Estado de SP)

Música:Atirei o pau no gato
NÃO ATIRE O PAU NO GATO

Não atire o pau no gato-tô-tô

Porque o gato-tô-tô

É nosso amigo-gô-gô

Ele é, é, é

Muito bonzinho-nhô-nhô

Não devemos maltratar os animais

Miau!!!

Música: Capelinha de Melão
DEUS É PAI

Deus é Pai, Jesus irmão

De todos nós e por que não

Se nós fomos criados

Todos para evolução!

Deus é Pai amoroso

Não tem queridinhos, não

Jesus veio bondoso

E foi igual na criação!

Nós os filhos bem amados

De Deus Pai, o Criador!

Somos bem capacitados

Para também dar amor!

É só querer fazer o bem

A quem nos faz o mal também

Entendendo que assim

Poderemos viver bem!

Música: Cachorrinho está latindo
O PASSE NOS FAZ BEM

O passe é muito bom

Nos alegra e nos faz bem

Vamos todos amiguinhos

Tomar o passe também.

Eu vou ficar =bis batendo palmas
Ficar muito melhor =bis batendo palmas
Porque já sei =bis batendo palmas
Que Jesus é o irmão maior =bis batendo palmas
O passe é uma energia

Que pode até curar

Todos que estão doentes

Música: Frère Jacques
UMA PRECE

Uma prece

Uma prece

Nos faz bem

Nos faz bem

E nos reanima, E nos reanima,

Para o bem!

Para o bem!

Música: Pirulito que bate, bate
PORQUE NÃO APRENDEU

O menino que bate, bate

É porque não aprendeu

Que para ser bem forte

É só gostar do que é seu.

A menina que chora, chora

É porque não aprendeu

Que Jesus sempre consola

Todo aquele que O entendeu.

O menino que come, come

É porque não aprendeu

Que saúde é preciosa

É só gostar do que comeu

A menina que tem medo

É porque não aprendeu

Que Deus Pai é bondoso

E a vida Ele deu.

Música: A canoa virou
AMAR E PERDOAR

A mamãe me pediu

Que parasse de brigar

Com o meu irmãozinho

E aprendesse a perdoar

Eu vou amar

E perdoar

E nunca,nunca =batendo palmas
Mais brigar

Na vida precisamos

Amar nossos parentes

Porque Jesus ensina

Que sejamos pacientes.

Eu vou amar

E perdoar

E nunca,nunca =batendo palmas
Mais brigar

Para sermos felizes

Só basta mudar

Trocar nossos defeitos

Sabendo amar!


Buscando Soluções para a Sociedade

23/11/2006

OBJETIVO: levar o grupo a perceber a dificuldade, mas também a necessidade de se trabalhar em conjunto, encontrar soluções para problemas de uma sociedade, fazer o jovem perceber-se como parte integrante e sua necessidade de atuar promovendo melhorias para o todo.

MATERIAL: tiras de papel previamente escritas.

COMO APLICAR: Dividir a turma em dois ou até quatro grupos, dependendo do número de alunos que você tem. Os grupos devem ter pelo menos seis crianças para que possa haver bastante discussão. Escrever nas tiras de papel palavras que signifiquem problema e palavras que signifiquem solução. Comece distribuindo as palavras-problema até que acabem. Chame atenção para que os grupos percebam que tem em mãos problemas que eles conhecem e muitas vezes até vivenciam. Distribua em seguida as palavras-solução. Faça tiras repetidas para serem usadas em mais de um problema. Peça a todos que organizem os problemas e suas soluções em ordem de prioridade a serem resolvidos. Os grupos poderão trocar soluções para melhor solucionarem problemas.
Exemplos de palavras-problema: miséria, poluição, carência, abuso, descaso, manipulação, influência, desmatamento, sonegação, roubo, violência, desigualdade, indiferença.
Exemplos de palavras-solução: solidariedade, distribuição de renda, controle de gastos, equilibrio, influência, respeito, cooperação, ética, vontade, esforço, perseverança.


Componentes de uma Sociedade

23/11/2006

OBJETIVO: levar o grupo a perceber como se compõe uma sociedade, que relações são estabelecidas, que atitudes conjuntas influenciam estas relações, quais as vantagens ou desvantagens de ser este ou aquele personagem.

MATERIAL: tiras de papel com nomes, fita adesiva ou clips grande para prender a tira de papel no aluno.
COMO APLICAR: o grupo estará representando uma sociedade. Alguns serão personagens específicos, o restante representará o povo. Não haverá escolha de papel. Você colocará a tira com o nome do personagem aleatoriamente em alguns alunos. Será simulado um encontro em uma praça onde quem estiver com o “crachá” (a tira de papel que o identifica) irá agir como tal, demonstrando por palavras, gestos e atitudes o seu comportamento típico. O povo responderá de acordo com o que viu e ouviu.

Exemplos de personagens: deputado, morador de rua, padre, homem comum, artista famoso, prostituta, pivete, morador de comunidade carente, empresário, banqueiro.

É importante explicar ao grupo o que cada um destes personagens deve fazer por uma sociedade, quem é responsável pelo que, e discutir porque surgem os papéis que não deveriam existir como o do morador de rua.

Ao final, o grupo poderá refletir sobre escolhas antes de reencarnar (se eu pedi para ser um deputado, o que devo fazer pela sociedade em que vivo? eu escolhi ser uma prostituta?), fatores que desviam os objetivos pretendidos (as distrações do mundo material e sua influência em meus valores), os papéis que são grandes para o homem e nem sempre o são para Deus, e vice-versa, o que podemos fazer para diminuir as diferenças sociais e fazer com que todos se vejam como irmãos de caminhada.


A Construção de Uma Sociedade

16/11/2006

OBJETIVO: Colocar o grupo a refletir sobre sua contribuição para o meio em que vive a partir de suas atitudes, comportamentos habituais e escolhas.

MATERIAL: papel e lápis

COMO APLICAR: Escrever no quadro algumas frases que expressem atitudes, comportamentos e valores diante da vida.

Importante: evangelizador, adapte as frases para a realidade do grupo em que você trabalha.

Exemplos:

-Mesmo tendo prova na manhã seguinte, João ficou vendo TV até tarde.

-Laís deixou de ir à praia com as amigas para ir almoçar com a família.

-Toda vez que a vovó chega, Léo dá uma desculpa e vai embora.

-Mesmo sem ter nada para fazer, Clara não ajudou sua mãe nas tarefas da casa.

-Paulo, ao perceber que havia sido brosseiro, logo se desculpou.

-Para ir a uma festa, Teresa não hesitou em gastar em um vestido mais do que podia.

-Como Lúcia precisava de nota para passar, preparou “cola” da matéria em vários lugares.

-André ficou com seu irmão menor ao invés de encontrar com seus amigos.

-Ana sempre se oferece para passar a lição no quadro, ajudando a professora.

Peça a sua turma que leiam as frases com atenção. Distribua o papel e lápis para que eles escrevam em ordem de importância, as atitudes e comportamentos que fazem parte da sua maneira de agir ou aquelas em que eles reconheçem que agiriam daquela forma. Não é preciso usar todas as frases, mas cada um precisa escolher pelo menos cinco comportamentos.

Observações a serem feitas:

-que comportamento aparece mais em primeiro lugar?

-e em segundo? e em terceiro?

-foram comportamentos com valores mais positivos ou negativos?

-por que?

-que tipo de sociedade estes comportamentos tendem a construir?

-que valores para a vida em grupo estão sendo priorizados?

-que tipo de relações serão vividas por este grupo?

-que leis serão válidas nesta sociedade?


Em busca da felicidade

08/11/2006

OBJETIVO: identificar os sinais típicos de felicidade e os fatores que os geram, se eles próprios se sentem felizes e o que lhes traz felicidade, comparando-os com os sinais de infelicidade e o valor dado a diversas situações de vivência.
MATERIAL: quadro-negro e giz

COMO APLICAR: Colocar no quadro algumas frases. Cada aluno escolhe uma frase. De acordo com a escolha, juntam-se os membros que formarão um grupo e defenderão a mesma frase escolhida. Deixar cada grupo discutir entre si, formando seus argumentos. Após tempo determinado, cada grupo irá expor o porquê de sua escolha e fará sua defesa.

Esta dinâmica pode ser trabalhada junto à questão 1006 do Livro dos Espíritos, onde aprendemos sobre a irresistível necessidade de ser feliz através da posse do necessário, em contraposição a ânsia de se obter o supérfluo, da consciência tranquila, levando-os a perceber a impossibilidade de alguém ser feliz atormentado por culpa, remorso, mesmo tendo beleza, riqueza ou poder e a fé no futuro como sinônimo de confiança em Deus, na sua bondade e misericórdia, justiça e sabedoria reveladas através de suas Leis.

Exemplos de frases:

-ser seu próprio chefe

-ser generoso com as pessoas

-beleza é fundamental

-ser famoso

-ser honesto

-ser poderoso